tag:blogger.com,1999:blog-30552407.post9047294517005886204..comments2023-07-07T03:33:10.207-07:00Comments on Máquina de escrever: Miró segundo João CabralValentina Corrêa Trigohttp://www.blogger.com/profile/13281506571528816239noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-30552407.post-61995553954254131462008-04-25T02:57:00.000-07:002008-04-25T02:57:00.000-07:00Podemos escrever muitas coisas sobre Miró, Pollock...Podemos escrever muitas coisas sobre Miró, Pollock, Matisse, e até sobre esse farsante que amarra cachorros em galerias. Às vezes, textos capazes de nos fazer olhar para a obra de um modo novo, como esse de João Cabral, e articular melhor nossa admiração pelo quadro. Outras vezes, textos que nos ajudam a articular melhor nossa sensação de estar diante de uma farsa, como o seu artigo e o do Ferreira Gullar.<BR/><BR/>Para o que a poesia de João Cabral chama a nossa atenção? Antes de mais nada, para um certo DESAFIO que a obra de Miró teria aceitado enfrentar. Um desafio a um só tempo poético e técnico: recuar para aquém de toda a técnica aprendida, "fingir" um ponto zero da técnica (o que já é, por si só, um problema técnico difícil), e a partir daí criar figuras que AINDA PUDESSEM SER RECONHECIDAS COMO GENIAIS. Miró aceita o jogo da complexidade e da exibição descarada de talento.<BR/>O problema, na minha opinião, não está em denunciar figuras folclóricas como Habacuc. O problema é entrar nessa zona cinzenta em que se misturam os grandes quadros de Miró e suas gravuras (na minha opinião, muito mais pobres), os grandes quadros de Matisse e obras claramente menores (como o Escargot), a ECLOSÃO de um Mondrian e de um Pollock e a TRADIÇÃO que se formou a partir deles. <BR/><BR/>Vamos esquecer um pouco o Habacuc. O que você acha da obra da Célia Euvaldo, por exemplo? É AÍ que a coisa pega.João Vergíliohttps://www.blogger.com/profile/03819627150956055637noreply@blogger.com