Sobre a próxima Bienal de São Paulo, já consegrada como "a Bienal do vazio", li algumas declarações interessantes, que transcrevo e comento a segir:
“Estamos num excelente momento para repensar o papel das exposições realizadas pela Bienal no mundo globalizado. (...) Seria interessante definir os caminhos da instituição neste século.” (Manoel Francisco Pires da Costa, presidente da Fundação Bienal)
“Considerando a perspectiva local inserida num circuito global em que as bienais operam, elas correm o risco de se tornar provedoras do exotismo para consumo, de espaços de interação com a alteridade (diversidade cultural, racial, econômica), e dos álibis políticos e sociais para a economia globalizada do capitalismo transcontinental. O modelo parece criticamente exaurido, banalizado (...) Ao sistematizar uma reflexão sobre as bienais, reavaliar as qualidades e objetivos, promover uma reflexão sobre sua vocação, a Bienal de São Paulo poderá definir um novo papel de protagonista entre as tantas mostras de artes visuais periódicas que povoam o mundo neste século.” ” (Ivo Mesquita, curador)
(Depois comento)
Saturday, May 24, 2008
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1 comment:
e eu andei por aquele andar tentando entender por que raios tinha que se pagar para algum artista estar lá, se, caso eles fizessem uma seleção dos trabalhos de bons estudantes de arte do Brasil, achariam pelo menos uns 10 que pudessem preencher o andar. e seria um protesto da mesma forma. absurdo, estúpido, burro. não entendo.
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